terça-feira, 30 de novembro de 2010

Parecer contrário ao aumento da jornada de trabalho dos servidores do Judiciário é aprovado na AL

Os deputados estaduais presentes na sessão ordinária da Assembleia Legislativa do Pará nesta terça-feira, 30 de novembro, acataram em plenário o parecer contrário a aprovação do Projeto de Lei de autoria do Tribunal de Justiça do Estado, que aumenta para 7 horas a jornada de trabalho dos servidores do Poder Judiciário do Estado do Pará. O relator da proposta na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), deputado Carlos Martins (PT), emitiu parecer contrário, pois considerou que o aumento da jornada de trabalho, sem o correspondente aumento de vencimentos pode acarretar a redução de salários.
Cabe a CCJ a análise do aspecto da admissibilidade das proposições, isso inclui a constitucionalidade e legalidade da matéria, as questões regimentais, as técnicas legislativas, e ainda sobre o mérito da proposição. No parecer, assinado pelo deputado petista, fica claro que a proposição cumpre os requisitos da técnica legislativa e dispõe sobre matéria de iniciativa privativa do Tribunal de Justiça. Em relação ao aspecto constitucional o parlamentar acredita ser tanto de admissibilidade quanto de mérito, porém apresenta-se como inconstitucional por se confrontar com a própria Constituição Federal, que garante a irredutibilidade de vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos.

Leia Mais…

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Ato oficializa o início da construção de 410 casas na Pratinha

Com informações da Agência Pará

A governadora Ana Júlia Carepa participou na manhã desta quinta (18), no bairro da Pratinha II, de ato público de entrega de Concessões Coletivas de Direito Real de Uso (CDRU) para entidades que compõem o Conselho Nacional das Cidades (ConCidades). Serão construídas 410 casas para famílias com renda familiar até 3 salários mínimos, selecionadas pelas quatro organizações nacionais envolvidas no processo. Também participaram da cerimônia representantes da Superintendência Regional do Patrimônio da União (SPU), do Ministério das Cidades, do ConCidades Social e do deputado Carlos Martins (PT).

Os projetos são financiados pelo Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS). São três empreendimentos habitacionais já contratados na Caixa e aprovados no Ministério das Cidades, envolvendo recursos na ordem de mais de R$ 12 milhões. O prazo previsto para a construção das casas no terreno de 122 mil m², cedido pelo governo federal, por meio da SPU, é de um ano. Cerca de 2 mil pessoas serão beneficiadas.

"Essa cerimônia marca um momento histórico. Têm coisas que ficam para sempre. O Estado participou do convênio com a Secretaria da União e das licenças ambientais para que este sonho se tornasse realidade", disse Ana Júlia, ressaltando que as residências populares serão construídas próximas à avenida Arthur Bernardes, via de acesso que foi totalmente revitalizada pelo programa Ação Metrópole.

A governadora também anunciou ainda que o governo do Estado já garantiu recursos na ordem de R$ 400 milhões, por meio da Agência de Desenvolvimento do Japão, destinados à implantação do Bilhete Único na Região Metropolitana de Belém (RMB), iniciativa que faz parte do Ação Metropóle. Ana Júlia anunciou, ainda, que até o final do ano serão empossados os membros do Conselho das Cidades, um instrumento que dá direito a emissão dos títulos, representando um avanço nas políticas de habitação popular do Estado.

Ela relacionou ainda algumas das melhorias feitas no bairro, como obras de saneamento, reforma de escolas públicas, construção das praças Iza Cunha (entregue) e Dorothy Stang, instalação de infocentro (NavegaPará), entrega de mais de 300 bolsas trabalho, além de outros projetos de habitação, como a construção do residencial Duas Irmãs, que abrigará 2.800 famílias moradoras do bairro da Pratinha II e que está com cerca de 80% da obra concluída por meio do Minha Casa, Minha Vida.

A governadora também destacou que R$ 650 milhões já foram aprovados para o Estado do Pará só para a área de saneamento, via Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2, para os próximos anos.

Conquistas - Lideranças de movimentos sociais comemoraram o ato, que representa, para eles, um marco na luta pelo direito à moradia, iniciada há décadas com um intenso processo pela ocupação do solo urbano. As quatro entidades envolvidas com a concessão coletiva de direito de uso são a Central de Movimentos Populares (CMP), a Confederação Nacional de Associação de Moradores (Conam), a União Nacional de Moradia e o Movimento nacional de Moradia.

"Essa luta por uma política urbana habitacional para pessoas de baixa renda é de mais de 30 anos, quando lutávamos para também sermos gestores. A partir de 2004, com o início do Governo Lula, e com a implantação do Ministério das Cidades, passamos a ser agentes desse processo e fazer parte da administração direta das obras, por meio de programas como o Crédito Solidário e o FINHIS", frisou Charles Avis, membro do ConCidades.

Avis destacou que o governo do Estado foi o primeiro a aderir ao Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social (SINHIS), que dá as diretrizes ao Ministério das Cidades. Segundo ele, no Pará, muitas obras foram construídas com recursos federais e contrapartida do Estado, como o Porto das Laranjeiras e o residencial Curuçá.

Cidadania - Para Paulo Cohen, coordenador nacional e membro da executiva nacional como conselheiro do ConCidades, hoje existe concretamente uma política voltada para a população de baixa renda. Ele lembrou que cerca de um bilhão de casas populares foram construídas com o PAC 1, e mais dois bilhões estão previstas para serem construídas com recursos do PAC 2.

"O título regulariza a cidadania das pessoas e a regularização urbana faz com que a área integrada faça parte da cidade", disse José de Andrade Raiol, titular da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Regional (Sedurb), lembrando que a regularização urbana "desenha as ruas", com a finalidade favorecer a infraestrtura urbana, incluindo abastecimento de serviços básicos, como água e energia.

A Sedurb tem convênio com o Ministério das Cidades para a regularização fundiária e urbanitária de 16 municípios incluindo a capital (Pratinha II), que envolve a elaboração de projetos de urbanização e a capacitação da equipe técnica das prefeituras, dos movimentos sociais e outras parcelas da população para a titulação das terras. Desde 2007, já foram entregues em todo o Estado 260 títulos. Outros 732 estão em fase de registro nos cartórios, e 917 estão em fase de emissão.

Quando o terreno é do Estado, o Instituto de Terras do Pará (Iterpa) fica à frente do processo; quando é da União, a responsabilidade é do SPU; e quando é do município, a prefeitura assume o processo. As áreas públicas reivindicadas pelos movimentos são de responsabilidade da União, da SPU, das forças militares ou do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). O terreno da Pratinha fica na área próxima às ruas Amoras e Presidente Vargas, e avenida Arthur Bernardes.

Leia Mais…

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Mineração é tema de discurso na AL

Durante a sessão realizada na Assembleia Legislativa do Pará na terça-feira, 16 de novembro, o deputado Carlos Martins (PT) discursou da tribuna sobre a importância da mineração para o desenvolvimento do Estado. O parlamentar enfatizou a realização da Exposição Internacional de Mineração da Amazônia (EXPOSIBRAM) 2010, que será realizada nos próximos dias 2 a 25, durante o II Congresso de Mineração da Amazônia, no Hangar.

O parlamentar acredita que a atividade mineral tem se tornado cada vez mais forte na região norte, principalmente com a abertura de novas frentes de mineração. De acordo com o Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), empresas do setor pretendem investir 40 bilhões de dólares na região norte até 2014. Durante o discurso, Carlos Martins afirmou que produzir riqueza com uso racional dos recursos disponíveis, respeitando o meio ambiente, com responsabilidade e promoção social é um desafio fundamental para a nova economia mundial. “Nosso Estado possui riquezas que podem contribuir com o desenvolvimento econômico e social da população paraense. Tais recursos naturais, como é o caso do minério, podem ser explorados de maneira sustentável. Não estou aqui defendendo o desenvolvimento a qualquer custo, e sim a implantação de processos produtivos caracterizados por interações mais intensas entre meio ambiente e sociedade”, destacou.

Carlos Martins é o autor do projeto de lei que institui 30 de maio como o Dia Estadual da Mineração. A escolha desta data foi uma sugestão do IBRAM. A justificativa da proposição é a importância de se discutir a atividade mineradora tendo em vista sua grande relevância no contexto histórico, cultural, social e econômico do Estado do Pará, que figura entre os maiores produtores de bens minerais do Ocidente, como conseqüência de suas reservas minerais, de escala internacional.

Riqueza mineral - O número de municípios envolvidos com atividades mineradoras no Pará deve passar de 08 para 14. Entre os novos projetos, destacam-se os que vão trabalhar com níquel, em fase de implantação em Canaã dos Carajás, Ourilândia do Norte e Xinguara; e os de bauxita, em implantação em Paragominas e Juruti. Os principais minerais encontrados em solo paraense são o ferro, a bauxita, o ouro, o manganês e o caulim, além do altíssimo potencial gemológico, principalmente no sudeste do Estado.

Leia Mais…

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Projeto de Carlos Martins é destaque no jornal Diário do Pará

Jornal " Diário do Pará" 11 novembro de 2011





Leia Mais…

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Carlos Martins apresenta Lei antibullying na AL



O deputado Carlos Martins (PT) apresentou hoje, 09 de novembro, na Asssembleia Legislativa do Pará o projeto de lei que pretende combater a prática de bullying nas escolas públicas e privadas de educação básica do Estado. O projeto conceitua bullying como qualquer prática de violência física ou psicológica, intencional e repetitiva, entre colegas de escola, que ocorra sem motivação evidente, praticada por um indivíduo ou grupo de indivíduos, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidar, agredir fisicamente, isolar e até mesmo humilhar, causando dano emocional ou físico à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.

De acordo com o autor da proposição, é necessário conscientizar, prevenir e combater esta prática nas instituições de ensino do Estado. “A ausência de legislação para orientação e combate desta forma de violência, assim como a não realização de campanhas educativas, termina por facilitar a proliferação do bullying, muitas vezes tratado de forma banal pelos próprios estudantes. Por isso, educadores do país inteiro, vêm defendendo uma regulamentação legal, com a finalidade de diminuir esta prática violenta. O projeto de lei não apresenta dispositivos responsáveis por penalizar os agressores, até mesmo porque esta iniciativa não compete ao Parlamento Estadual. Muito mais do que isto, o projeto tem como finalidade maior a conscientização dos sujeitos ativos, por meios de diálogos conciliadores com as vítimas, e seus respectivos familiares. A escola atuará como agente intermediador e conscientizador dos conflitos, buscando combatê-los e perimi-los” declara Carlos Martins.

Cresce a cada ano no Brasil as ocorrências de práticas de Bullying. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a capital paraense ocupa a 25ª posição com cerca de 26,7% dos alunos afirmando terem sido vítimas de “bullying”. A pesquisa envolveu estudantes do 9º ano do ensino fundamental (antiga 8ª série) de 6.780 escolas públicas ou privadas nas 27 capitais brasileiras. Esta prática é alvo de outras proposições em Assembleias Legislativas de outros Estados brasileiros, e até mesmo na Câmara Federal. Para o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Bullying é um termo ainda pouco conhecido do grande público, tem origem inglesa e sem tradução ainda no Brasil, é utilizado para qualificar comportamentos agressivos no âmbito escolar. Estes atos de violência (física ou não) ocorrem contra indivíduos que se encontram impossibilitados de reagir às agressões sofridas.

Leia Mais…

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Carlos Martins avalia novo cenário político paraense

O deputado Carlos Martins – PT discursou da tribuna da Assembleia Legislativa do Estado do Pará na última quarta-feira, 03 de novembro, durante a primeira sessão legislativa após o período eleitoral de 2010. Na oportunidade, o parlamentar parabenizou o governador do Estado eleito, Simão Jatene do PSDB, e falou sobre as expectativas em relação à nova gestão nos governos, federal e estadual, para os próximos anos.

Sobre o trabalho da governadora Ana Júlia, que não obteve vitória neste pleito, Carlos Martins destacou a importância de um governo democrático e popular implantado nos últimos quatro anos. “Este governo que está se encerrando teve uma preocupação muito grande com a mudança estrutural no Pará. Ana Júlia trabalhou para que através de diversas ações e programas do governo que ainda estão sendo implantados, ocorresse uma transformação em nosso Estado. Iniciaremos a partir de 2011 uma nova linha de atuação no sentido de dar continuidade às ações de governos. Este momento é de reflexão, de uma avaliação profunda e madura dos resultados obtidos nas urnas. Devemos tirar as lições necessárias e buscar compreender a mensagem da população que se manifestou nas urnas. Temos que parabenizar o governador eleito, Simão Jatene, e que ele possa avançar nos grandes desafios que temos no nosso Estado”, declarou o parlamentar.

Martins declarou também que essa é a hora de uma reflexão sobre quais os caminhos que o Pará deve seguir. “Nosso estado é rico em matérias-primas, temos minérios e madeiras nosso governo trouxe a siderúrgica de Marabá, fábrica de MDF, pólo do biodiesel, tudo isso vai transformar nossas riquezas naturais em riquezas de valor agregado, além de garantir emprego e renda para a população, tenho certeza também de que o próximo governador dará continuidade a essas ações para a melhoria de vida de todos os paraenses” afirmou durante pronunciamento. O deputado lembrou ainda das obras substanciais que ainda estão em andamento como o Ação Metrópole, que esperou mais de vinte anos para sair do papele que é de extrema importância para a região metropolitana, o NavegaPará que leva internet com fios de fibra óptica para os cantos mais remotos do Pará, o Bolsa Trabalho, o Pró Jovem, o CredPará, além dos programas de transferência de renda e o acesso ao crédito.

Para Carlos Martins, “este não é um momento de arrogância, nem diminuir o trabalho da oposição. Temos que seguir nos rumos do desenvolvimento, e principalmente buscar um pacto pelo Pará, desenvolver um diálogo de maturidade. Torço para que seja feito um ótimo governo nos próximos quatro anos.”

Leia Mais…