A Assembléia Legislativa vai apreciar o projeto de lei, que muda o nome do Hangar Centro de Convenções da Amazônia, a fim de homenagear um dos maiores escritores da Amazônia, o paraense Benedicto Monteiro. A proposta foi protocolada ontem, pelo líder da bancada do PT na Casa, deputado Carlos Martins. O projeto propõe que a nova nomenclatura oficial passe a se chamar Hangar Benedicto Monteiro – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia. Com a iniciativa, Carlos Martins acredita que o parlamento estadual reconhecerá a grande importância da história e de Benedicto Monteiro para o Estado do Pará e para a Amazônia. Atualmente, é denominado Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia. Foi inaugurado em maio de 2007, e desde então ocupa a posição de maior centro de eventos da região e é equipado com recursos de última tecnologia e preparado para qualquer tipo de evento, como feiras, congressos, convenções, seminários, simpósios, exposições, shows e outros.
Personalidade - "É incontestável a importância desse centro de convenções para o desenvolvimento do Pará", define Martins.
Para o líder do PT, o hangar deve levar o nome de uma personalidade paraense compatível com o grau de importância do que representa hoje este centro de convenções para o Estado. "O Benedicto Monteiro é uma das maiores personalidades do século XX e XXI do Estado do Pará e da Amazônia", ressalta Martins.
Benedicto Monteiro faleceu este ano, deixando uma herança literária riquíssima. Era advogado, sociólogo, jornalista e escritor e foi uma das personalidades amazônidas que mais lutou pela democracia no País, sendo perseguido, preso e torturado pelo regime militar. Seu primeiro livro de poesia Bandeira Branca (1945) foi prefaciado pelo escritor Dalcídio Jurandir. Depois que saiu da prisão, dedicou-se ao exercício da advocacia agrarista e à literatura, tendo publicado o livro Direito Agrário e Processo Fundiário e vários livros de poesia e ficção que constam de seus dados bibliográficos. O seu livro de contos, Carro dos Milagres, foi premiado pela Academia Paraense de Letras, e o romance A Terceira Margem, recebeu o Prêmio Nacional de Literatura da Fundação Cultural do Distrito Federal. Sua obra serve de tese de mestrado e doutorado em várias universidades da Europa e Estados Unidos.
Personalidade - "É incontestável a importância desse centro de convenções para o desenvolvimento do Pará", define Martins.
Para o líder do PT, o hangar deve levar o nome de uma personalidade paraense compatível com o grau de importância do que representa hoje este centro de convenções para o Estado. "O Benedicto Monteiro é uma das maiores personalidades do século XX e XXI do Estado do Pará e da Amazônia", ressalta Martins.
Benedicto Monteiro faleceu este ano, deixando uma herança literária riquíssima. Era advogado, sociólogo, jornalista e escritor e foi uma das personalidades amazônidas que mais lutou pela democracia no País, sendo perseguido, preso e torturado pelo regime militar. Seu primeiro livro de poesia Bandeira Branca (1945) foi prefaciado pelo escritor Dalcídio Jurandir. Depois que saiu da prisão, dedicou-se ao exercício da advocacia agrarista e à literatura, tendo publicado o livro Direito Agrário e Processo Fundiário e vários livros de poesia e ficção que constam de seus dados bibliográficos. O seu livro de contos, Carro dos Milagres, foi premiado pela Academia Paraense de Letras, e o romance A Terceira Margem, recebeu o Prêmio Nacional de Literatura da Fundação Cultural do Distrito Federal. Sua obra serve de tese de mestrado e doutorado em várias universidades da Europa e Estados Unidos.
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