terça-feira, 10 de março de 2009

HANGAR SERÁ CHAMADO DE BENEDITO MONTEIRO

A Assembléia Legislativa aprovou nesta terça-feira, 10/03, o projeto de lei de autoria do deputado Carlos Martins (PT) que denominar o Hangar Centro de Convenções, como “HANGAR BENEDICTO MONTEIRO – CENTRO DE CONVENÇÕES E FEIRAS DA AMAZÔNIA”, objetivando, portanto, homenagear um dos maiores escritores da Amazônia, o paraense Benedicto Monteiro.
Com a lei aprovada, Carlos Martins acredita que o parlamento estadual reconhece a grande importância da história e de Benedicto Monteiro para o Estado do Pará e para a Amazônia. Atualmente, é denominado Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia. Foi inaugurado em maio de 2007, e desde então ocupa a posição de maior centro de eventos da região e é equipado com recursos de última tecnologia e preparado para qualquer tipo de evento, como feiras, congressos, convenções, seminários, simpósios, exposições, shows e outros.
Personalidade - "É incontestável a importância desse centro de convenções para o desenvolvimento do Pará", define Martins. E assim, o hangar deve levar o nome de uma personalidade paraense compatível com o grau de importância do que representa hoje este centro de convenções para o Estado. "O Benedicto Monteiro é uma das maiores personalidades do século XX e XXI do Estado do Pará e da Amazônia", ressalta Martins.
Benedicto Monteiro faleceu ano passado, deixando uma herança literária riquíssima. Era advogado, sociólogo, jornalista e escritor e foi uma das personalidades amazônidas que mais lutou pela democracia no País, sendo perseguido, preso e torturado pelo regime militar. Seu primeiro livro de poesia Bandeira Branca (1945) foi prefaciado pelo escritor Dalcídio Jurandir. Depois que saiu da prisão, dedicou-se ao exercício da advocacia agrarista e à literatura, tendo publicado o livro Direito Agrário e Processo Fundiário e vários livros de poesia e ficção que constam de seus dados bibliográficos. O seu livro de contos, Carro dos Milagres, foi premiado pela Academia Paraense de Letras, e o romance A Terceira Margem, recebeu o Prêmio Nacional de Literatura da Fundação Cultural do Distrito Federal. Sua obra serve de tese de mestrado e doutorado em várias universidades da Europa e Estados Unidos.
O projeto será encaminha a governadora para sanção.

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