Caminhada e atividades educativas marcaram, nesta quarta-feira (28), o Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças no Trabalho. O evento foi organizado pelo Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), em parceria com diversas instituições como Fundacentro, Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma), Instituto Nacional de Previdência Social (INSS), Cerest Metropolitano, Comissões Intersetoriais de Saúde do Trabalhador Municipal e Estadual (Cist), centrais sindicais e sindicatos de diversas categorias.
A caminhada saiu da escadinha do cais do porto, às 9h30, com destino à Praça da República, onde estavam instaladas barracas com serviços oferecidos à população e atividades educativas.
A caminhada saiu da escadinha do cais do porto, às 9h30, com destino à Praça da República, onde estavam instaladas barracas com serviços oferecidos à população e atividades educativas.
Segundo o coordenador do Cerest-Pa, Manoel Gomes de Sousa, o objetivo da programação foi fazer um alerta sobre os acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, ressaltando a importância da notificação, por meio da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), junto ao INSS, para que o trabalhador não seja prejudicado.
Ele informou que, em 2008, foram registrados 11 mil acidentes de trabalho pelo INSS, a maioria envolvendo trabalhadores da construção civil, "mas esse número se refere apenas aos trabalhadores com carteira assinada, porém milhares de homens e mulheres que estão no mercado informal também sofrem acidentes anualmente e nenhum registro é feito", explicou.
Para reverter esse quadro é que está sendo implantada a Rede de Municípios e Unidades Sentinelas em Saúde do Trabalhador, cuja portaria de instituição será assinada, no dia 30 de abril, pela secretária de Estado de Saúde Pública, Silvia Comarú, no encerramento da III Jornada Estadual de Saúde do Trabalhador.
São 41 unidades que terão o papel de identificar e notificar os casos de acidentes de trabalho atendidos no Sistema Único de Saúde (SUS). "Essa rede será responsável pela identificação e notificação compulsória dos agravos relacionados à saúde do trabalhador, por meio do Sistema Nacional de Agravos de Notificação (Sinan)", informou.
Para a efetivação dessa rede, segundo ele, foi iniciado, este ano, um processo de capacitação dos municípios e das unidades sentinelas da Região Metropolitana de Belém (RMB) e do município de Marabá, visando, assim, implantar o Sistema de Notificação dos Acidentes Graves e Fatais e com Crianças e Adolescentes.
Portaria - Nesta quarta-feira (28), foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) a portaria nº 473, assinada pela secretária de Estado de Saúde Pública, Silvia Comarú, que "dispõe sobre os procedimentos técnicos para a notificação compulsória de Acidentes de Trabalho fatal, grave e com crianças e adolescentes, rede de serviços sentinela no Sistema Único de Saúde (SUS) do Estado do Pará", ou seja, o Sistema de Notificação já está oficializado.
Com a Rede Sentinela e o Sistema de Notificação funcionando, será possível identificar os casos de acidente de trabalho sofridos por trabalhadores formais e informais, uma vez que 70% dos acidentados têm o primeiro atendimento na rede pública de saúde.
Para Manoel, todos esses avanços significam que o governo Ana Julia está conseguindo tornar realidade os compromissos que assumiu no que se refere à saúde do trabalhador.
Ele informou que, em 2008, foram registrados 11 mil acidentes de trabalho pelo INSS, a maioria envolvendo trabalhadores da construção civil, "mas esse número se refere apenas aos trabalhadores com carteira assinada, porém milhares de homens e mulheres que estão no mercado informal também sofrem acidentes anualmente e nenhum registro é feito", explicou.
Para reverter esse quadro é que está sendo implantada a Rede de Municípios e Unidades Sentinelas em Saúde do Trabalhador, cuja portaria de instituição será assinada, no dia 30 de abril, pela secretária de Estado de Saúde Pública, Silvia Comarú, no encerramento da III Jornada Estadual de Saúde do Trabalhador.
São 41 unidades que terão o papel de identificar e notificar os casos de acidentes de trabalho atendidos no Sistema Único de Saúde (SUS). "Essa rede será responsável pela identificação e notificação compulsória dos agravos relacionados à saúde do trabalhador, por meio do Sistema Nacional de Agravos de Notificação (Sinan)", informou.
Para a efetivação dessa rede, segundo ele, foi iniciado, este ano, um processo de capacitação dos municípios e das unidades sentinelas da Região Metropolitana de Belém (RMB) e do município de Marabá, visando, assim, implantar o Sistema de Notificação dos Acidentes Graves e Fatais e com Crianças e Adolescentes.
Portaria - Nesta quarta-feira (28), foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) a portaria nº 473, assinada pela secretária de Estado de Saúde Pública, Silvia Comarú, que "dispõe sobre os procedimentos técnicos para a notificação compulsória de Acidentes de Trabalho fatal, grave e com crianças e adolescentes, rede de serviços sentinela no Sistema Único de Saúde (SUS) do Estado do Pará", ou seja, o Sistema de Notificação já está oficializado.
Com a Rede Sentinela e o Sistema de Notificação funcionando, será possível identificar os casos de acidente de trabalho sofridos por trabalhadores formais e informais, uma vez que 70% dos acidentados têm o primeiro atendimento na rede pública de saúde.
Para Manoel, todos esses avanços significam que o governo Ana Julia está conseguindo tornar realidade os compromissos que assumiu no que se refere à saúde do trabalhador.
Roberta Vilanova - Sespa
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