Seguindo uma política de proteção e valorização da cultura paraense, iniciada com as leis já sancionadas pela governadora Ana Júlia Carepa que tornam a Cerâmica Tapajônica, as Cuias Pintadas de Santarém e a obra musical e literária do Maestro Wilson Fonseca patrimônios culturais do Estado, o deputado Carlos Martins (PT) apresentou na última quarta-feira, 09/12, na Assembleia Legislativa, o projeto que classifica como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial do Pará o Brinquedo de Miriti. Artesanato que movimenta a economia do município de Abaetetuba e símbolo tradicional da festa do círio de Nazaré.
Os Brinquedos de Miriti são feitos de uma fibra leve da palmeira também conhecida como Buriti e chamada de isopor da Amazônia. De acordo com os artesãos, são fabricados há 200 anos no Pará. Estes verdadeiros artistas esculpem e montam peças segundo suas referências pessoais. Alguns se especializam na confecção de barcos, outros em bonecos, animais, transportes e outras formas, que ganham cores e movimentos através da criatividade de cada artista. A escolha das figuras que serão criadas por eles faz parte da crônica individual de cada autor ou família de autores.
Durante a festa de Nazaré, em Belém, estes brinquedos são procurados por pessoas de todos os lugares do país e até mesmo do exterior. Tendo em vista esse mercado a organização da festa incluiu em sua programação a Feira de Miriti, que este ano chegou à nona edição com brinquedos, acessórios, artigos de decoração e artesanato, tudo em miriti. Este ano cerca de 50 mil peças dos artesãos da Associação dos Artesãos de Miriti de Abaetetuba (Asamab) estiveram expostas à venda. A compra já faz parte da tradição da quadra nazarena na vida de muitas pessoas.
“A beleza e a importância cultural e histórica destes brinquedos fazem com que estes objetos mereçam ser reconhecidos como patrimônio cultural do Estado. Acredito que desta forma vamos valorizar o que é nosso, preservando um artesanato que é a cara do Pará” destaca Martins.
Os Brinquedos de Miriti são feitos de uma fibra leve da palmeira também conhecida como Buriti e chamada de isopor da Amazônia. De acordo com os artesãos, são fabricados há 200 anos no Pará. Estes verdadeiros artistas esculpem e montam peças segundo suas referências pessoais. Alguns se especializam na confecção de barcos, outros em bonecos, animais, transportes e outras formas, que ganham cores e movimentos através da criatividade de cada artista. A escolha das figuras que serão criadas por eles faz parte da crônica individual de cada autor ou família de autores.
Durante a festa de Nazaré, em Belém, estes brinquedos são procurados por pessoas de todos os lugares do país e até mesmo do exterior. Tendo em vista esse mercado a organização da festa incluiu em sua programação a Feira de Miriti, que este ano chegou à nona edição com brinquedos, acessórios, artigos de decoração e artesanato, tudo em miriti. Este ano cerca de 50 mil peças dos artesãos da Associação dos Artesãos de Miriti de Abaetetuba (Asamab) estiveram expostas à venda. A compra já faz parte da tradição da quadra nazarena na vida de muitas pessoas.
“A beleza e a importância cultural e histórica destes brinquedos fazem com que estes objetos mereçam ser reconhecidos como patrimônio cultural do Estado. Acredito que desta forma vamos valorizar o que é nosso, preservando um artesanato que é a cara do Pará” destaca Martins.
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