quinta-feira, 20 de maio de 2010

Audiência discute Plano de Cargos e Carreiras e Remunaração da Educação no Pará







Centenas de professores lotaram o auditório João Batista na Assembleia Legislativa do Pará no fim da tarde de quarta-feira, 19 de maio. A categoria foi participar da audiência pública organizada para debater com o legislativo e Executivo estadual, o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração do Magistério da Educação Básica da rede de ensino do Estado. O deputado Carlos Martins - PT, titular na Comissão de educação da Casa, participou da mesa de debates na tentativa de contribuir com o avanço no entendimento entre o governo e a categoria. A sessão foi solicitada pelo deputado Márcio Miranda (DEM), presidente da Comissão.
Reivindicações – Do lado de fora do prédio, professores se mobilizaram com manifestações na tentativa de sensibilizar os parlamentares no sentido de ouvir a categoria, para tentar garantir um plano trabalhista que possa suprir todas as expectativas do setor. Os professores, representados pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará (Sintepp), discordam de diversos artigos do PCCR apresentado pelo governo do Estado, e declaram que o movimento grevista é uma forma de pressionar para que sejam atendidas todas as reivindicações.
O diretor adjunto de gestão da Secretaria de Estado de Educação - Seduc, Albertinho Leão, representante do governo na audiência, afirmou que as dificuldades financeiras pela qual passa o governo limitam o PCCR. “Cerca de 80% dos recursos da Seduc são para pagamento de professores, os gastos com a educação não se resumem apenas em pagamento. Vamos analisar as propostas e avaliar as possibilidades” reiterou.
O PCCR apresentado à AL segue as orientações do Plano Nacional de Educação. Durante o pronunciamento, Carlos Martins destacou 14 artigos que os professores exigem modificações e declarou que é necessário chegar a um entendimento, para que nenhum dos lados seja prejudicado. “Precisamos analisar o orçamento do Estado para sabermos se será possível atender as projeções feitas pela categoria. Acredito que as reivindicações são válidas e que temos que chegar a um entendimento para que a educação em nosso Estado não seja prejudicada” destacou o parlamentar.

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