A edição de maio da revista National Geographic Brasil, traz em sua matéria de capa a revelação de que Santarém possui a cerâmica mais antiga de toda a América. A descoberta foi feita pelo arqueólogo Eduardo Neves durante suas pesquisas, realizadas em vários sítios da Amazônia.
De acordo com o pesquisador, antes mesmo da Renascença, movimento iniciado na Itália no século XIV, influenciando todos os demais países da Europa, às cerâmicas com padrões gráficos sofisticados já eram produzidos no Marajó e nas regiões de Manaus e Santarém – esta talvez tenha sido a cidade brasileira mais antiga com origens pré-colombianas.
O deputado Carlos Martins-PT ao longo de todo seu mandato tem se preocupado com a valorização da cultura paraense. Em 2009, Carlos Martins teve aprovada a lei que declara como patrimônio artístico e cultural do Estado do Pará a cerâmica tapajônica. Para o deputado, é importante o reconhecimento, valorização e preservação de um dos mais antigos vestígios dos povos pré-históricos da Amazônia. "Considero a arte tapajônica um ícone da cultura paraense. Esta arte, com quase seis mil anos, apresenta fidelidade aos traços da nossa cultura. Além disso, não pode ser abandonada, tem que ser preservada e prestigiada", destacou. A lei é uma maneira de garantir o reconhecimento da arte tapajônica. A reportagem também foca a devastação que a floresta Amazônica está passando e alerta sobre o perigo de destruição do passado e do futuro dos povos amazônicos.
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