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Informações do site agenciapara.com.br
Encontro entre tradição e modernidade marca a região do Baixo Amazonas neste final de semana de festividade do Sairé, em Alter do Chão, a 30 km de Santarém (PA). De um lado, as raízes culturais do local. Do outro, alta tecnologia, com acesso gratuito à internet. Santarém já é uma das "Cidades Digitais" do Pará. A ampliação do sistema de água e a recuperação integral da rodovia Everaldo Martins (PA-457), que liga Santarém à Alter, são outros exemplos de ações que têm mudado a realidade da população do oeste paraense.
Iniciativa bem recebida pelos moradores, a Cidade Digital é resultado do Navegapará, programa estadual responsável pela instalação de sete infocentros na região, que em breve receberá mais três. Os infocentros comportam computadores ligados à rede mundial de computadores, que são instalados em locais estratégicos, como escolas, colônias de pescadores e órgãos públicos, facilitando, inclusive, o acesso da população aos serviços do estado.
"Desde que me falaram que tinha o Navegapará aqui, eu passei a vir umas quatro ou cinco vezes por semana, inclusive à noite. Eu tinha internet discada, mas era muito cara, tanto para mim, quanto para minha irmã. Aqui faço pesquisa para minhas aulas", comenta a pedagoga Bruna Fernandes, acessando da Praça Mirante do Tapajós, ponto mais alto da orla de Santarém. Mais abaixo, na beira do rio, a universitária Ocilene Rodrigues também atesta a eficiência da conexão.
Seja em computadores ou em celulares dotados com as tecnologias de acesso wireless ou wi-fi, a população conta com internet de alta velocidade. O local já é referência e ponto de encontro para acesso em grupo. "A vista também conta muito", destaca o universitário Juanerson dos Santos, que confessa que gastava muito com cyber antes da chegada da Cidade Digital. Banhada pelo Rio Tapajós, a orla de Santarém disponibiliza o serviço em boa parte de sua extensão.
A beleza do lugar também atrai turistas, como o administrador Arsênio Campos e a comerciária Patrícia Campos, que há oito anos visitam a cidade nesta época. Vindos de Macapá (AP), eles desembarcaram em Santarém na quinta-feira (10). Com pretensões de passar ao menos um dia na cidade antes de seguir para Alter do Chão, as novidades agradaram: "A festa representa desenvolvimento para o lugar e os investimentos são importantes por tudo que podem trazer como benefício e oportunidade para a população", diz o administrador.
Acesso - Taxistas setorizados no aeroporto da cidade também falam dos benefícios. "Depois do acostamento e da sinalização, a estrada (Fernando Guilhon, que liga o aeroporto ao centro de Santarém) voltará a ficar boa, como na época da inauguração", diz o taxista Antônio Batista. Outro desafio é o terreno arenoso em alguns trechos ao redor da rodovia, que degrada com facilidade no período chuvoso. O taxista Nilson Canto aponta que o trecho que está sendo repavimentado é o que apresentada o "tráfego mais pesado".
O governo do Pará recupera as estradas Fernando Guilhon e Everaldo Martins, que dá acesso a Alter do Chão. As duas rodovias criam uma malha viária eficiente para atender o crescente fluxo turístico apresentado pela região.
Mesmo com o grande potencial fluvial, o Baixo Amazonas necessita de uma boa rede de transporte terrestre, que melhore as condições de tráfego, incremente o turismo e o auxilie no escoamento da produção local. Resultado do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a reconstrução da Fernando Guilhon tem contrapartida do município e do governo estadual, que investe cerca de R$ 1 milhão, via Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças (Sepof). Com quase 70% de obra pronta, o projeto prevê a recuperação e o recapeamento asfáltico da rodovia, um anseio antigo da população.
Para a rodovia Everaldo Martins está sendo feita abertura lateral, recapeamento e finalização. Com cerca de 30% dos serviços concluídos e previsão de entrega para dezembro, a obra recebe dois tipos de financiamento: do governo federal, considerado "emergencial", no valor aproximado de R$ 4,5 milhões (equivalentes a 19 quilômetros), e do governo estadual, que investe R$ 2,4 milhões (10 quilômetros).
Desde que foi criada, esta é a maior obra de recuperação feita na rodovia, que está em fase de finalização. O período de chuvas atrasou o andamento do início dos trabalhos, cuja fase final prevê a sinalização e o recapeamento com acostamento. Entre as rodovias que também estão sendo recuperadas pelo governo do Pará com serviços de terraplenagem e conservação estão as PAs 257 (Translago), 431 (vicinal que liga Mojuí à Curuá-Una) e 445 (Mojuí dos Campos-Asa Branca).
Dono de um pequeno comércio na Everaldo Martins, o ex-funileiro Tenildo Mota aposta no mercadinho criado há cerca de um ano. Ele conta que precisa fazer várias viagens para abastecer o ponto. "Quando o acostamento estiver pronto, vai melhorar muito. Mas, com certeza, (a rodovia) está bem melhor do que quando cheguei aqui, há um ano. Eu tinha que andar devagar ou o carro caia aos pedaços. Era uma calamidade", conta.
Luciane Fiuza - Secom
Encontro entre tradição e modernidade marca a região do Baixo Amazonas neste final de semana de festividade do Sairé, em Alter do Chão, a 30 km de Santarém (PA). De um lado, as raízes culturais do local. Do outro, alta tecnologia, com acesso gratuito à internet. Santarém já é uma das "Cidades Digitais" do Pará. A ampliação do sistema de água e a recuperação integral da rodovia Everaldo Martins (PA-457), que liga Santarém à Alter, são outros exemplos de ações que têm mudado a realidade da população do oeste paraense.
Iniciativa bem recebida pelos moradores, a Cidade Digital é resultado do Navegapará, programa estadual responsável pela instalação de sete infocentros na região, que em breve receberá mais três. Os infocentros comportam computadores ligados à rede mundial de computadores, que são instalados em locais estratégicos, como escolas, colônias de pescadores e órgãos públicos, facilitando, inclusive, o acesso da população aos serviços do estado.
"Desde que me falaram que tinha o Navegapará aqui, eu passei a vir umas quatro ou cinco vezes por semana, inclusive à noite. Eu tinha internet discada, mas era muito cara, tanto para mim, quanto para minha irmã. Aqui faço pesquisa para minhas aulas", comenta a pedagoga Bruna Fernandes, acessando da Praça Mirante do Tapajós, ponto mais alto da orla de Santarém. Mais abaixo, na beira do rio, a universitária Ocilene Rodrigues também atesta a eficiência da conexão.
Seja em computadores ou em celulares dotados com as tecnologias de acesso wireless ou wi-fi, a população conta com internet de alta velocidade. O local já é referência e ponto de encontro para acesso em grupo. "A vista também conta muito", destaca o universitário Juanerson dos Santos, que confessa que gastava muito com cyber antes da chegada da Cidade Digital. Banhada pelo Rio Tapajós, a orla de Santarém disponibiliza o serviço em boa parte de sua extensão.
A beleza do lugar também atrai turistas, como o administrador Arsênio Campos e a comerciária Patrícia Campos, que há oito anos visitam a cidade nesta época. Vindos de Macapá (AP), eles desembarcaram em Santarém na quinta-feira (10). Com pretensões de passar ao menos um dia na cidade antes de seguir para Alter do Chão, as novidades agradaram: "A festa representa desenvolvimento para o lugar e os investimentos são importantes por tudo que podem trazer como benefício e oportunidade para a população", diz o administrador.
Acesso - Taxistas setorizados no aeroporto da cidade também falam dos benefícios. "Depois do acostamento e da sinalização, a estrada (Fernando Guilhon, que liga o aeroporto ao centro de Santarém) voltará a ficar boa, como na época da inauguração", diz o taxista Antônio Batista. Outro desafio é o terreno arenoso em alguns trechos ao redor da rodovia, que degrada com facilidade no período chuvoso. O taxista Nilson Canto aponta que o trecho que está sendo repavimentado é o que apresentada o "tráfego mais pesado".
O governo do Pará recupera as estradas Fernando Guilhon e Everaldo Martins, que dá acesso a Alter do Chão. As duas rodovias criam uma malha viária eficiente para atender o crescente fluxo turístico apresentado pela região.
Mesmo com o grande potencial fluvial, o Baixo Amazonas necessita de uma boa rede de transporte terrestre, que melhore as condições de tráfego, incremente o turismo e o auxilie no escoamento da produção local. Resultado do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a reconstrução da Fernando Guilhon tem contrapartida do município e do governo estadual, que investe cerca de R$ 1 milhão, via Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças (Sepof). Com quase 70% de obra pronta, o projeto prevê a recuperação e o recapeamento asfáltico da rodovia, um anseio antigo da população.
Para a rodovia Everaldo Martins está sendo feita abertura lateral, recapeamento e finalização. Com cerca de 30% dos serviços concluídos e previsão de entrega para dezembro, a obra recebe dois tipos de financiamento: do governo federal, considerado "emergencial", no valor aproximado de R$ 4,5 milhões (equivalentes a 19 quilômetros), e do governo estadual, que investe R$ 2,4 milhões (10 quilômetros).
Desde que foi criada, esta é a maior obra de recuperação feita na rodovia, que está em fase de finalização. O período de chuvas atrasou o andamento do início dos trabalhos, cuja fase final prevê a sinalização e o recapeamento com acostamento. Entre as rodovias que também estão sendo recuperadas pelo governo do Pará com serviços de terraplenagem e conservação estão as PAs 257 (Translago), 431 (vicinal que liga Mojuí à Curuá-Una) e 445 (Mojuí dos Campos-Asa Branca).
Dono de um pequeno comércio na Everaldo Martins, o ex-funileiro Tenildo Mota aposta no mercadinho criado há cerca de um ano. Ele conta que precisa fazer várias viagens para abastecer o ponto. "Quando o acostamento estiver pronto, vai melhorar muito. Mas, com certeza, (a rodovia) está bem melhor do que quando cheguei aqui, há um ano. Eu tinha que andar devagar ou o carro caia aos pedaços. Era uma calamidade", conta.
Luciane Fiuza - Secom
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