quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Pará perde um ícone de sua cultura, morre Mestre Verequete


Esta semana a população paraense e admiradores de nossa cultura se emocionaram ao saber da morte de uma das personalidades mais importantes da arte paraense. Augusto Gomes Rodrigues, o mestre Verequete, morreu na última terça-feira, 03/11, após seis dias de internação no Hospital Barros Barreto. Verequete não resistiu ao quadro de pneumonia e infecção respiratória. Ele estava no Centro de Terapia Intensiva (CTI) desde domingo (01) e respirava com a ajuda de aparelhos. O músico estava com 93 anos.
O deputado Estadual Carlos Martins (PT) recebeu a notícia enquanto participava de audiência pública realizada na Assembleia Legislativa do Estado e comentou seu pesar e tristeza. “Mestre Verequete foi e sempre será um ícone de nossa cultura, suas canções são representações típicas da arte paraense. O carimbó está de luto”, declarou com muita emoção o parlamentar. O corpo do “rei do Carimbó foi velado no templo maior de nossa arte, o Teatro da Paz.

Carlos Martins sempre esteve preocupado com a preservação da cultura de nosso Estado, para isso apresentou na AL vários projetos visando a preservação de nossas riquezas, reconhecendo algumas como patrimônios culturais e artísticos. É o caso da cerâmica Tapajônica e as cuias pintadas de Santarém. Para Martins, Verequete será eternamente lembrado como “rei dos tambores” e figura maior de nosso rítimo, o Carimbó.
Vida e obra - Mestre Verequete nasceu no município de Quatipuru, na região bragantina, nordeste do Pará, e com esse apelido acabou ganhando fama e respeito, sendo considerado o “rei dos tambores”, um ícone da cultura regional. Ao longo da carreira, gravou dez discos e quatro CDs. Uma produção que lhe rendeu o Prêmio Mestre Humberto Maracanã, do Ministério da Cultura. Em sua homenagem foi realizado um documentário, intitulado “Chama Verequete”.

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